terça-feira, 29 de maio de 2012

Tiago Coelho - O desconhecido (Versão Experimental)





Vagueio algures por aí
Na esperança da salvação
Vagueio algures por aí
Em busca de uma explicação

Sinto o ar frio no rosto
O coração quente se retrai
O tempo muda com o sol-posto
A noite lembra o que a vida não tem

Procuro a resposta numa chávena de café
Serro os dentes com cafeína
O amor é muito mais que um cliché
É para a vida o opium, a morfina

Acomodo a solidão entre os dedos
De umas mãos vazias de ti
Respiro em cada ciclo os medos
De uma felicidade que ainda não vivi

Vicio-me no silêncio
Estou obcecado pelo vazio
Não sou mais que um corpo suspenso
Entre o quente e o frio

Drogo o espírito a cada dia
Encaro o rumo que não conheço
A solidão também vicia
Mas não é mais que um limitado acesso

Percorro a corda bamba que agito
Equilibro nos ombros os sentimentos
Trago no bolso o manuscrito
O relatar de todos os momentos

Tiago Coelho

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Mais músicas

Para já apenas ainda gravei estas músicas para colocar online. Tenho outras já feitas, mas ainda não gravei. Aguardo o vosso feedback! ;)

Tiago Coelho

Não Estás Mais Aqui (Versão Experimental)




A noite cai
E com ela vem a solidão
E este sentimento que não sai
Que quebra o meu coração

Tu,
Não estás mais aqui,
Partiste, para bem longe…
E o sentimento que tenho por ti
Até hoje…
E o sentimento que eu tenho por ti
E que não foge!

Vem-me abraçar
Uma vez mais,
Teu toque quero recordar
Juro não pedirei jamais

Tu,
Não estás mais aqui,
Partiste, para bem longe…
E o sentimento que tenho por ti
Até hoje…
E o sentimento que eu tenho por ti
E que não foge!


Tiago Coelho

Lembro-me de Ti (Versão Experimental)




Encosto-me na cadeira
Olho para o tecto vazio
Sinto um aperto, de certa maneira,
Pela solidão me contagio

Dou um murro na mesa
Porque sou eu tão estranho ser
O que ontem era certeza
Hoje poderá já não ser

Lembro-me de ti
Sentada na tua subtileza
Recordo-me de ti
Ao meu lado na sobremesa

Lembro-me de ti
A sorrir e a brilhar
Recordo-me de ti
Ao meu lado no luar

Lágrimas correm em meu rosto
São de paixão, são de dor
O desespero em mim está posto
Quero desabafar seja com quem for

O final não foi cliché
De nada foi o início não sei porquê
Quero tanto ser reformado
De amores e de pecado

Lembro-me de ti
Sentada na tua subtileza
Recordo-me de ti
Ao meu lado na sobremesa


Lembro-me de ti
A sorrir e a brilhar
Recordo-me de ti
Ao meu lado no luar


Tiago Coelho

A Vida (Versão Experimental)



A vida
É um mar de rosas amor
Quando estás
Ao um lado

Vem
Deixa o receio para trás
Porque a vida
Pára quando tu não estás

Meus olhos
Choram só de pensar
Numa vida
Sem te poder abraçar

A vida
É um mar de rosas amor
Quando estás
Ao um lado

Vamos percorrer
Quilómetros de terra e mar
Não quero sofrer
Quero poder-te abraçar

Por isso vem
Traz o sorriso contigo
A certeza traz também
Quero ser mais que amigo

A vida
É um mar de rosas amor
Quando estás
Ao um lado


Tiago Coelho

Sentes o afecto (Versão Experimental)



Sentes o afecto?
Sabes que te adoro
A tua existência é o meu tecto
Pelos teus lábios imploro

Vejo em ti toda a magia
Transportas-me para o imaginário
Sinto o que sentia
Não viras-te o meu mundo ao contrário

Sente o que eu sinto
Quer o que eu quero
Adora como eu adoro
Não deixes o feeling passar
Nossos destinos vamos selar

Um “não” é um começo
Dá-me forças para te “enfrentar”
A tua companhia é tudo o que peço
Não tenho razões para a rejeitar

Quero estar contigo antes das doze badaladas
Para assim o feitiço não quebrar
Teu coração de cristal vou guardar
E tu as minhas doces palavras

Sente o que eu sinto
Quer o que eu quero
Adora como eu adoro
Não deixes o feeling passar
Nossos destinos vamos selar

Versos de amor?
Não, versos de vontade
Tenho vontade de ti
De te tocar, sentir o teu calor,
Segundos contigo deixam saudade
Tenho vontade de ti

Sente o que eu sinto
Quer o que eu quero
Adora como eu adoro
Não deixes o feeling passar
Nossos destinos vamos selar

Tiago Coelho

Ausência (Versão Experimental)



Pus o teu lenço favorito
Com roupa a combinar
Mas deste o dito por não dito
Estou por dentro a queimar

Estou na rua do amor e paz
Qual hippie mas sem rastas
Sair daqui não serei capaz
Sem rever as minhas pastas

Sou o ministro da solidão
E tu tens a pasta da ausência
Provavelmente farei serão
Até se me torrar a paciência

Tenho nervos de aço
Em contraste com coração frágil
Na minha mente o meu destino eu traço
Mas tu não és assim tão ágil

Vicias-te numa explicação
Para um beijo não tens abertura
E trocas o meu triste coração
Por uma ausência que perdura

Quero sentir a tua certeza
Ou o teu não definitivo
Esta paixão dá-me fraqueza
Quero um amor instintivo
Mas falha a falta de conceito
Misturo paixão com amor
E assumo o bater no meu peito
Como um filme de terror

És um véu que não se levanta
És um futuro sem presente
És uma dor que não se aguenta
És um corpo despido ausente

Tiago Coelho